Uma história de vida e um exemplo de determinação

O piraporense Domingos Fonseca Ramos, o popularmente conhecido “Domingos do INSS” nascido em 1962 cresceu rodeado do carinho e das dificuldades diárias vividas entre familiares e amigos. Desde criança se esforçava para ganhar seu próprio dinheiro, por isso Começou a trabalhar com 8 anos de idade vendendo picolés.

Aos onze, se tornou aprendiz de carpinteiro e lá ficou até os 18, quando se mudou para Brasília para serviço militar. Tempos depois, formou-se em Contabilidade na Capital Federal, mas não chegou a exercer a profissão, pois em 1983 com 21 anos ingressou no serviço público da antiga SUDECO.

Retornando à sua cidade de origem, Domingos ingressou no INSS em 1º de agosto de 1988, trabalhando na procuradoria de arrecadação iniciando uma trajetória de dedicação ao atendimento publico e às causas sociais.

O ingresso de Domingos na vida pública e na atividade política foi natural e ao mesmo tempo inusitado, segundo ele, mesmo. “ sempre convocado pela justiça eleitoral, trabalhei como mesário, receptor de votos e secretário em varias eleições, foi quando comecei a tomar gosto pela atmosfera político-eleitoral”, lembrou.

Sua tradicional bicicleta

Ao longo do tempo em que trabalhou no INSS, Domingos passou a ver de perto as reais dificuldades da população. A partir daí propôs a se filiar a um partido político e participar mais ativamente da vida publica, exercendo plenamente sua cidadania. “Foi a partir de então que comecei a articular a candidatura para vereador” explicou.

Adepto da simplicidade, Domingos levou para o dia-a-dia da campanha eleitoral o hábito de percorrer a cidade com sua tradicional bicicleta. “além de ser um exercício físico constante, pedalar me dá prazer e mais liberdade, além de proporcionar um contato direto com a população e ver bem de perto as dificuldades e problemas do povo e da cidade”.

“Quando andamos de carro não conseguimos enxergar os problemas acontecerem, pois eles passam muito rápido. Andando de bicicleta é possível parar, conversar com as pessoas, ouvir de perto as criticas reclamações e opiniões”, afirmou o vereador. a atitude ampliou sua atuação comunitária e mesmo depois de eleito, Domingos mantém o uso diário da bicicleta – seu símbolo.

Essa relação de sincera amizade e identificação popular com vários segmentos da comunidade conferiu 482 votos a Domingos nas eleições de 2004, quando se candidatou pelo PT do B, sendo o 14º mais votado entre 161 concorrentes. Nas eleições de 2008, candidato pelo PSC, Domingos alcançou a consagração definitiva, ao receber 1.216 votos nominais, sendo o candidato mais votado em Pirapora e na microrregião do Médio São Francisco.

O Vereador Domingos Fonseca Ramos com sua bicicleta comprada aos 14 anos de idade: simplicidade para uma geração política carente de bons exemplos



Campanha eleitoral

A expressiva eleição não demonstra somente a vitória, mas também a mudança na população. “Fazer uma campanha eleitoral sem dinheiro demonstra que a comunidade está mudando e recebendo de braços abertos candidatos e lideranças com propostas e projetos”, comentou.

Para Domingos, “nossa extensa relação pessoal e política com a comunidade se deve ao fato de sempre estarmos em contato direto com a sociedade, seja no INSS ou na Câmara municipal”.

Antes de ser tornar vereador Domingos também sempre foi conhecido por sua religiosidade e ligação a família, característica que mantém até hoje, provando que “fé, família e política podem andar juntos e se complementarem, na dosagem certa, caminhando lado a lado”, acredita. “Minha esposa é maravilhosa e está sempre ao meu lado, como minha assessora número 1. Com meus filhos devidamente politizados, posso trabalhar lá fora e ouvir a opinião da família, que na maioria das vezes está certa”.
Atuando no plenário e na tribuna, a preocupação de Domingos do INSS é realizar um trabalho diferenciado no legislativo, elaborando e votando projetos que realmente atendem a comunidade e melhorem o desempenho do Poder publico. “Serei Vereador até 2012 acreditando que cada ato do presente ( e não do passado) vai repercutir decisivamente no futuro. ou seja tudo que é feito hoje e efetivamente colocado em prática, está sendo acompanhado e avaliado pela comunidade”.